Sendo assim a
imprensa brasileira registrou alguns dos mais expressivos escândalos que não
devem ser esquecidos. Novos escândalos apareceram dia após dia -mesmo assim,
Bolsonaro tem a pachorra de dizer que não houve corrupção em seu governo. Mas todo
brasileiro sabe que ele sempre foi um dos políticos mais corruptos da nossa
história, Ciro Gomes sempre mostrou isto ao povo, dizendo que provava, sem que
Bolsonaro pudesse desmentir o Ciro Gomes.
Rachadinhas
Essa é a prática criminosa que faz mais sucesso há
décadas na família Bolsonaro. Tão famosa que há suspeita
de que agora pode ter chegado até o próprio Palácio do Planalto.
O primeiro caso veio à tona no final de 2018,
quando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelou
movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de Fabrício Queiroz, então
assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro (Alerj). Com os Bolsonaro, a corrupção
é negócio de família.
A prática
conhecida como rachadinha é, na verdade, corrupção. Trata-se do
desvio de salários de assessores e funcionários públicos. No caso do gabinete
de Flávio, funcionários depositavam parte da remuneração nas contas do chefe.
Posteriormente, investigações judiciais e da
imprensa revelaram que a prática é comum não apenas a Flávio, mas a toda a
família, incluindo o próprio Jair, quando era deputado federal, e agora, na
presidência da República.
Só as rachadinhas de Flávio desviaram mais de R$ 6
milhões. Rachadinha é um esquema de corrupção. O mau uso do dinheiro público é
peculato, o uso sistemático disso organizado é organização criminosa.
Funcionários
fantasmas
Outra prática usual do clã Bolsonaro é a
contratação de funcionários-fantasma. Durante seu último mandato como deputado
federal, Jair Bolsonaro empregou pelo menos cinco assessoras
que nunca colocaram os pés nas dependências da Câmara dos Deputados.
O caso mais notório é o de Walderice Santos da
Conceição, conhecida como Wal do Açaí, contratada como secretária parlamentar,
mas que vivia do comércio de açaí em Angra dos Reis, na rua da casa de veraneio
do presidente.
Vale pontuar que a contratação de funcionários-fantasma
está diretamente ligada à prática das rachadinhas. Parte do dinheiro (ou nem
isso) vai para o contratado e a outra parte fica com o parlamentar. Funcionários
dos Bolsonaro receberam no mínimo R$ 295 milhões em salários.
Associação com
milícias
A familícia Bolsonaro nunca fez questão de esconder
seu apreço por milicianos conhecidos no país. Em discursos
como deputado, Bolsonaro já exaltou milícias e grupos de extermínio.
É pública a relação dos Bolsonaro com Adriano
Nóbrega, que chefiou o grupo criminoso conhecido como Escritório do Crime,
responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. Nóbrega é amigo de
Queiroz, o operador das rachadinhas.
Os cheques de Queiroz à Michelle Bolsonaro no valor
total de R$ 89 mil
Por falar nele, uma pergunta que continua sem
resposta: por que
Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michelle
Bolsonaro? De 2011 a 2016, foram depositados pelo assessor de
Flávio Bolsonaro e amigo pessoal de Jair, 27 cheques, com valores cheios,
múltiplos de 1000 na conta da primeira-dama. Também houveram rees do mesmo
Fabrício para outra pessoa diretamente ligada ao presidente Bolsonaro e 1.512
rees feitos por Queiroz para a loja de chocolates de Flávio Bolsonaro.
Até hoje, nenhuma explicação plausível foi dada
pela família. Indagado por um repórter à época, o presidente declarou, com a
usual agressividade: “Vontade de encher sua boca de porrada”. Quer mais
escândalos de corrupção de Bolsonaro?
Bolsonaros dando uma forcinha para esconder Queiroz
Peça chave na investigação das rachadinhas contra
Flávio, o amigão de Bolsonaro, Queiroz, foi preso, em 18 de junho de 2020, em
um sítio em Atibaia (SP), propriedade do advogado do presidente e de seu filho
Flávio, Frederick Wassef.
O Ministério
Público do Rio de Janeiro apontou indícios da participação da família do
presidente na manobra para esconder Queiroz.
Ministro do
Meio Ambiente investigado por envolvimento em contrabando de madeira ilegal
Todo mundo sabe que os ministérios do governo
Bolsonaro foram ocupados por gente altamente desqualificada. Mas o cúmulo da
inadequação, para se dizer o mínimo, é um criminoso ambiental na cadeira do
Ministério do Meio Ambiente.
O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles,
exonerado pelo presidente, foi um dos alvos da operação Akuanduba da Polícia
Federal, que apuram
suspeita de facilitação à exportação ilegal de madeira do Brasil para
os Estados Unidos e Europa. Não se esperava nada diferente de um ministro que
sugeriu ar a boiada nas regras ambientais no meio da pandemia.
Vacinas
A atuação do governo Bolsonaro na pandemia,
infelizmente, não se limitou a ignorar os 53 e-mails da Pfizer sobre vacinas.
Em reunião fora da agenda, o então ministro Eduardo Pazuello negociou 30 milhões
de doses de Coronavac, que foram
formalmente oferecidas ao governo Bolsonaro, por quase o triplo do preço
negociado pelo Instituto Butantan.
A I da Covid do Senado apontou indícios de
prevaricação pelo presidente da República no caso por não ter
acionado a Polícia Federal ao ser informado das denúncias envolvendo a
negociação da Covaxin. E tema mais. Um representante de uma vendedora de
vacinas afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose da AstraZeneca
em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. O pedido
teria partido de Roberto Dias, diretor do Ministério da Saúde. Um
dos mais graves escândalos de corrupção de Bolsonaro.
Ministro da
Educação envolvido em caso de propina com pastores
Inúmeras
denúncias inundaram o Ministério da Educação na gestão de Bolsonaro.
Na mais inacreditável delas, o ex-ministro Milton Ribeiro foi exonerado do
cargo em 28 de março, uma semana após a revelação de uma gravação na qual ele
afirma que reava verbas do ministério para prefeituras indicadas por dois
pastores, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Com o e influência, os
pastores negociavam o pagamento de propinas (até em barras de ouro e contratos
de compra de Bíblia!) com prefeitos em troca de facilitação no
o às verbas federais.
O ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no
âmbito da operação “o Pago”. A investigação aponta ainda que Bolsonaro
teria interferido nas investigações ao ter avisado ao ex-ministro sobre
diligência de busca e apreensão.
Interferências
na Polícia Federal
Não foi a primeira vez, não mesmo, que Bolsonaro
interferiu na Polícia Federal para favorecer amigos e parentes. Vira e mexe vêm
à tona notícias de troca de delegados da corporação para barrar investigações,
especialmente contra seus filhos. Na fatídica reunião ministerial ocorrida em
abril de 2020, ele
confessou interferência na PF e intenção de “proteger a família”. A
interferência também travou investigações sobre as
rachadinhas de Flávio.
Tratores e
equipamentos agrícolas superfaturados
O orçamento secreto bilionário de Bolsonaro
bancou trator
superfaturado em troca de apoio no Congresso. Parlamentares do
Centrão destinaram mais de R$ 271 milhões para compras de tratores a preços
infladíssimos. Em alguns
casos, o superfaturamento chegou a 259%.
Empresas do chefe da Secom fecharam contratos
com o governo federal
E segue a lista de casos de corrupção no governo
que diz que não tem corrupção. Braço direito de Bolsonaro, e papagaio de pirata
do presidente, Fabio Wajngarten, chefe da Secom, recebe, por
meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de TV e de agências
de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do
governo.
À frente da pasta desde abril de 2019, ele também é
o principal sócio da FW Comunicação e Marketing, que mantém contratos com ao
menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a
Record, cujas
participações na verba publicitária da Secom vêm crescendo.
Ônibus
escolares com sobrepreço
Você se lembra do Bolsolão dos ônibus? Mais um item
na lista de superfaturados pelo governo. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) autorizou a licitação
bilionária para a compra de ônibus escolares com preços inflados.
Indicados por Valdemar da Costa Neto e Ciro Nogueira (presidente do PL, partido
de Jair Bolsonaro, e ministro da Casa Civil, respectivamente), os diretores
aceitaram pagar até R$ 480 mil por cada ônibus que deveria custar no máximo R$
270,6 mil. O preço total pulou de R$ 1,3 bi para 2,04 bi, um aumento de até 55%
ou R$ 732 milhões, segundo
noticiou o Estadão.
Pego no pulo, mesmo após o Ministério Público junto
ao Tribunal de Contas da União pedir a suspensão do processo, o FNDE
realizou o pregão com R$ 500 milhões a menos. O ônibus que seria vendido a
R$ 438 mil ou, de uma hora para outra, a ser cotado por R$ 338 mil. Os
preços estavam inflados a ponto de as empresas reduzirem o valor do contrato em
MEIO BILHÃO. O TCU, porém, suspendeu o resultado para verificar os valores.
Bolsolão do
lixo
Na mesma pegada – a de inflar preços e ganhar por
fora -, estatais controladas por
apadrinhados do centrão licitaram 1.048 caminhões de lixo — um
aumento de 500%. Dos R$ 381 milhões destinados para isso, há suspeita de
superfaturamento em R$ 109 milhões.
Entre as empresas está a Codevasf, que já
conhecemos do escândalo de asfalto, a Sudeco (Superintendência de
Desenvolvimento do Centro-Oeste), e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e a
Codevasf. Na nova modalidade de despejar recursos do orçamento federal em
compactadores de lixo, os movimentos são desconexos: veículos comprados com
preços diferentes pelo mesmo órgão público no intervalo de apenas um mês;
cidades que precisam de um caminhão e recebem dois, enquanto municípios sem
padrinho político não recebem nenhum.
Orçamento
Secreto
Por mais que tente negar, Bolsonaro
atuou com o Congresso na concepção do orçamento secreto, o mais
escandaloso caso de corrupção da história do país. As digitais do presidente
são visíveis desde a gestão do orçamento secreto.
Importantes programas do Ministério da Educação
foram prejudicados sob o atual governo porque o dinheiro que deveria compor as
verbas discricionárias do MEC foi parar nas mãos de parlamentares em troca de
apoio a Jair Bolsonaro. Ao menos 18 iniciativas foram prejudicadas pela
destinação de R$ 3,7 bilhões ao orçamento secreto, como a Política Nacional de
Alfabetização, os Exames e Avaliações Nacionais da Educação Básica e Superior
(entre eles o Enem), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e a Concessão
de Bolsas de Estudos no Ensino Superior (Capes). Este é
apenas um dos efeitos nefastos do orçamento secreto de Bolsonaro.
Mansão do
Flávio Bolsonaro
A família Bolsonaro, quando for varrida da vida política
do país, pode ar a fazer a vida oferecendo cursos do tipo “como se tornar
um milionário com o salário de funcionário público”.
Flávio Bolsonaro, no entanto, ainda não deu
explicações plausíveis para, com o salário de um senador, em torno de R$ 25 mil
líquido, conseguiu adquirir uma mansão no
valor de R$ 5,97 milhões em um bairro nobre de Brasília.
51 imóveis em
dinheiro vivo
E por falar em mansão e prosperidade, a família
Bolsonaro também deve explicações sobre os 51 imóveis
pagos totalmente ou parcialmente em dinheiro vivo ao longo de
30 anos. Em valores corrigidos pela inflação, foram gastos R$ 25,6 milhões na
compra desses imóveis.
Escândalo das joias
sauditas
Um mês após chegada de
joias ao Brasil, Petrobras vendeu refinaria a árabes. Um mês após a comitiva do
governo Jair Bolsonaro voltar do Oriente Médio e desembarcar em outubro de 2021
no aeroporto de Guarulhos com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, a Petrobras
anunciou a venda de uma refinaria da Bahia ao fundo de investimentos Mubadala
Capital, de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
A negociação teria sido
concluída pela metade dos valores de mercado, segundo denúncia da FUP
(Federação Única dos Petroleiros) feita ao MPF (Ministério Público Federal). O senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que uma comissão no
Senado investigaria se as joias supostamente presenteadas pelo governo da
Arábia Saudita foram usadas como propina na negociação.
Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe
de Estado 4168w
Jair Bolsonaro (PL) é o primeiro ex-presidente brasileiro
a virar réu sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar a denúncia
contra ele e outros sete ex-integrantes do seu governo, sendo três generais do Exército — Augusto Heleno
(ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira
(ex-ministro da Defesa) e Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).
Eles fariam parte do que a Procuradoria-Geral da República (PGR)
chamou de "núcleo crucial" de uma trama golpista contra a vitória do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas
eleições de 2022.
Na verdade, o que não
faltou a Bolsonaro, e a sua família foi escândalos de corrupção durante o seu
governo, e todo brasileiro sabe, que ele sempre foi corrupto, agora tem alguns
que querem esconder o obvio, e não querem enxergar porque são apaixonados e
vivem em um mundo paralelo.